Por que é importante fazer uma atividade física? Melhor! Por que escolher o jiu-jitsu como atividade física?

Por isso escolhi o jiu-jitsu em minha vida.

Hoje, com 38 anos, casado e com dois filhos. Graças a Deus, muito bem no físico e no mental.

Professor de educação física, preta de jiu-jítsu e amigo Rodrigo (Chocolate). Aluno e hoje instrutor Paulo Honesto com alguns resultados conquistados.

Por que é importante fazer uma atividade física?

Melhor! Por que escolher o jiu-jitsu como atividade física?

Desde pequeno, sempre pratiquei atividades físicas: Natação, remo, triátlon, futebol, vôlei, basquete, futebol, judô e outros. Mas o esporte que me conquistou foi a arte suave (Jiu-Jitsu), que desde os meus 18 anos de idade eu pratiquei até num determinado momento de minha vida em que parei por decorrência de outras prioridades, compromissos e obrigações que acumulamos com a maturidade. Naquele momento eu estava muito bem físico e mentalmente aos meus 26 anos aproximadamente. O problema foi o relaxamento total num período de 10 anos e com isso, cheguei aos meus 95kilos com 1,69 de altura e mais de 30 anos de idade. Ou seja, poderia enfartar a qualquer momento pela má qualidade de vida.

Nesse estágio de minha vida o cenário não era nada bom, pois sentia sono o tempo todo, muita fome, cansaço físico e mental. A sorte e para a minha alegria, casei com uma mulher maravilhosa e que sempre motivou-me a realizar os meus sonhos. Ela, em sua sabedoria feminina, de uma forma “doce” e suave conseguiu me levar à academia e fazer com que me escrevesse pagando logo 3 meses de musculação, assim iria ter que ir também por ter pago pelos períodos. Dinheiro é “fogo”.

Como não sou muito fã de musculação apesar de sua importância, fui e descobri que na academia tinha jiu-jitsu e que já estava incluso no valor que paguei. Pensei: Jóia! Vou conciliar a musculação que não me agrada muito com uma atividade que sinto prazer em praticar. Comprei um quimono e fui a “luta”.

Nossa! Que mudança! Levei 3 meses para me readaptar a praticar atividade física (muita dor e vontade de parar) e daí por diante eu comecei, posso dizer que do zero, a melhorar minha condição física. Lógico, que em paralelo mudei meus hábitos alimentares.

Como o jiu-jitsu é uma tecnologia (Significado: Estudo da arte) para quem os pratica, não apenas melhora sua condição física, mas também a mental por obrigar naturalmente os praticantes a pensar nos movimentos a serem feitos para o ataque e defesa de forma a chegar ao objetivo. Colocar o oponente numa condição de “cheque mate”, ou seja, submissão total.

Não há restrição de idade e nem de sexo para a prática do jiu-jitsu. Eu indico a qualquer pessoa. Acreditem, acabou o meu estresse, perdi peso, melhorou a minha disposição física e mental, além da auto confiança. Como uma coisa puxa outra, eu acabei retornando aos campeonatos que hoje estão muito melhor e mais organizados em relação há 20 anos atrás.

E para minha felicidade obtive bons resultados em todos que participei. Enfim, o guerreiro estava apenas adormecido e acordou (kkk... brincadeira).

O jiu-jitsu não é apenas para quem deseja competir em campeonatos, é um esporte que está ao alcance de todos. Melhor! Ele vem com um conteúdo social em nosso país que o é muito gratificante. Lembro e tenho amigos que fiz nos lugares que treinei, muitos vinham de uma condição sócio-econômica desfavorecida, algo que infelizmente é comum em nosso Brasil. Mas como bons brasileiros conseguiram superar as adversidades e transformaram o sonho em realidade. Tornaram-se faixas pretas. Muitos foram para outros estados e outros até para outros países para viverem como professores dessa nobre arte. Constituíram famílias e tornaram-se através de seus méritos e esforços, pessoas que fazem parte da sociedade formal.

Esse é um resumo de minha vida com as experiências positivas adquiridas na prática do jiu-jitsu.

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